domingo, 10 de outubro de 2010

A IGREJA DOS ÚLTIMOS DIAS

Por Avelar Jr

Esses dias fui a uma consulta médica de rotina num hospital elogiado pelas pessoas de minha região, e, no setor de cadastramento de pacientes conveniados, que me desapontou um pouco, percebi que havia uma caixinha de sugestões para que os clientes pudessem se manifestar a respeito do serviço. Lembrei-me de uma conversa que tive com uma irmã que era membro de uma igreja bem diferente da minha em termos de estilo de louvor e culto.

Ela disse que não se sentia muito bem na minha igreja porque achava muito parada e diferente; e eu, que também não me sentia muito à vontade na dela, cujo barulho me desconcentrava e me atrapalhava em orar. (Eu poderia ter levantado mais defeitos em sua igreja, mas apontei apenas aquele que se contrapunha ao que ela apontou na minha. Convenhamos... há igrejas para todos os tipos de crentes - ainda bem!)

Nossas igrejas normalmente fazem o possível para que tenhamos conforto na hora de adorar e nos sintamos bem. Algumas vão muito longe: querem agradar a todos tanto que, por vezes, já nem pregam mais o evangelho, mas apenas aquilo que seu público busca ouvir, aquilo que parece simpático; cantam aquilo que é sucesso nas paradas, sem levar em conta a sanidade das letras, a ordem na utilização dos instrumentos musicais e a decência em cultuar; criam sistemas de adoração e culto bizarros, baseando-se no princípio de que o público entretido sempre retorna e aumenta. (Já entrei numa igreja, inclusive, que parecia que fazia uma campanha do tipo “todo mundo traga seu instrumento de casa, toquem-nos todos ao mesmo tempo, e vamos ver o que sai”... Não dava para saber o que estavam cantando direito porque as vozes eram abafadas.)

Voltando à caixinha... Eu ainda não vi uma caixinha de sugestões colocada perto da porta de um templo, mas quem sabe essa não seja já uma postura em algumas igrejas? Não que seja mau, muito pelo contrário, pois sugestões de melhoria são sempre bem-vindas. Mas, e quando as igrejas tratam seus membros como verdadeiros clientes e consumidores de seus serviços de fim de semana? Complica. Porque “o freguês tem sempre a razão”.

O público, no geral, exige, demanda –claro – até porque está “pagando”. Então, digamos que as sugestões dessas caixinhas viessem a ser cada vez mais malucas e antibíblicas... A maluquice e a heresia nunca precisaram ser sugestões em igrejas. Bem sabemos que elas só precisam de uma brecha, de uma oportunidade, e se consolidam com um aplauso. Estamos vendo claramente que o culto a Deus está se voltando ao homem, e não a Deus.

Mas o que pretendo destacar é: Será que as igrejas estão preocupadas com o que Deus acha do serviço delas mais que com aquilo que as pessoas que frequentam ou visitam templos pensam?

(É óbvio que seria bastante estúpido construir uma caixinha de sugestões em forma de nuvem junto à porta da igreja e esperar que Deus fosse lá inserir um tablete de pedra com sua vontade gravada nela. Mas, do jeito que a coisa está, eu não duvido também que alguém não já o tenha feito).

Será que as igrejas estão abrindo a “caixinha de sugestões” (para não dizer o “livro de mandamentos” - vulgo: Bíblia) d’Aquele que efetivamente é o dono do serviço, quem o receberia (ou não), e que, por isso mesmo, teria o direito de reclamar, em primeiro lugar (o qual é mais conhecido como Deus)? Ou estão dançando conforme os apelos dos seus frequentadores?

Neste caso, sabemos que a igreja estaria sem rumo, guiando-se por opiniões pessoais (que não são a “voz de Deus”), enquetes, idiossincrasias e vontades voláteis... desprezando o Senhor, o “manancial de águas vivas” e cavando “cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas”. (Jeremias 2.13) ...Olvidando-se. Perdendo-se em caprichos...

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”



Comentário:

Achei muito interessante a matéria acima, pois o que vemos na maioria das igrejas hoje em dia são pessoas procurando curas milagrosas, o Sobrenatural de DEUS, ao invés do culto de louvor e adoração ao Nosso Senhor, há diversos nomes que são dados para atrair as pessoas para dentro das igrejas, como se o que contasse fosse a quantidade de pessoas dentro do templo, (culto de libertação, culto dos vencedores, Culto da vitória financeira, culto dos empresários, culto de descarrego (isso para mim é macumba).
Um dia destes vi um vídeo no Youtube de uma determinada denominação que se diz (Universal) culto de troca do Anjo é a mais pura verdade o que você leu, vou repetir para não deixar margem para dúvidas
culto de troca do Anjo, colocaram uma senhora supostamente com dificuladades para andar e com muletas no palco, após o "pastor" efetuou a troca do Anjo e a pessoa começou a andar lentamente, como se o problema da pessoa fosse no Anjo da guarda e não físico e o pior de tudo é que tem gente que se diz Evangélico que estava aplaudindo porque o Anjo com defeito foi trocado, isso é muita falta de Temor de DEUS fazer uma Abominação destas, perante os Olhos do Criador.
Não que o nosso DEUS não possa curar as pessoas, ele pode sim e isso Jesus Cristo já fez e seus Apóstolos também, mas as pessoas curadas tomavam seu leito e saiam pulando felizes, não manquitolando como no vídeo abaixo.
Faz pouco tempo que aceitei Nosso Senhor Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, como disse Paulo o Apóstolo dos Gentios ainda sou como criança em Cristo ou seja não tenho muito conhecimento da Palavra de DEUS, estou crescendo em Cristo, mas o pouquíssimo que sei posso afirmar que os Anjos de DEUS não tem defeito de Fábrica, os que se rebelaram contra Ele já foram expulsos da sua Presença e aguardam o julgamento final, isso é Blasfêmia contra o Senhor, seria o mesmo que dizer que DEUS tem algum defeito!!! pois foi Ele quem criou todas as criaturas incluindo os Anjos.



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